sábado, 30 de janeiro de 2016

Dicas pra quem quer começar

Aqui segue um post que eu publiquei no meu grupo de cursos do Facebook.
É uma publicação de 2015, mas muito válida pra quem está começando nessa área de scrap e personalizados.
Vale a leitura!

Dicas pra quem quer começar

De Elaine Vieira em Quarta, 21 de janeiro de 2015 às 11:13

Pra começar a mexer com personalizados e festas, alguns cuidados devem ser tomados.

  1. Lembre-se sempre que você irá trabalhar com sonhos, com expectativas, com mães e crianças ansiosas que esperam o melhor para seu evento, então faça sempre o melhor e dê sempre o melhor de si.
  2. Não comece sem base nenhuma. Ninguém nasce sabendo, mas começar sem antes pesquisar sobre o assunto e saber se dará conta, não faz de vc um artesão capaz de saber resolver problemas no futuro. Conhecimento é o mínimo que se espera de um profissional do ramo.
  3. Pense se é isso mesmo que deseja, pois trabalhar nesse ramo requer paciência, dedicação, tempo, bom senso e muito amor ao que faz. Jamais comece um trabalho pensando no dinheiro que irá ganhar, pois nem sempre ele vem. Esse ramo está mais para uma satisfação pessoal do que para fazer cofrinho.
  4. Se vc já tem conhecimento no assunto, tem certeza que realmente irá se abdicar de alguns atos pessoais para trabalhar durante as madrugadas e nos finais de semana, então vc está apto para trabalhar no ramo de festas e personalizados.
  5. Invista em materiais de qualidade. Receber uma lembrancinha mal acabada, com fiapos de cola aparente, laços desfiando, adesivos descolando, trincadas ou amassadas e com imagens de má qualidade, nem vc iria querer. Lembre-se sempre que um cliente satisfeito são mais 10 clientes que vc ganha.
  6. "A tal da Silhouette" não faz milagres! Ela não imprimi como muitos pensam, ela não vem com uma varinha de condão como tantos imaginam... Ela apenas recorta o que vc mandar ela recortar. Então para tê-la, tb é necessário ter conhecimento no manuseio dela e tb em algum programa de edição de imagens, pois a maior parte do tempo vc fará suas artes no programa de edição pra depois levar para a silhouette.
  7. E por mais que vc tenha conhecimento e domine a silhouette, há momentos em que ela tem "vontade própria", por isso a necessidade de não depender totalmente dela. Por isso também a importância de saber trabalhar manualmente.
  8. Dedique-se para ter um espaço tranquilo de trabalho, dedique-se para ter conhecimento e segurança no que faz, dedique-se para aprender a lidar com público, dedique-se para investir nas melhores opções para ter os melhores resultados.
  9. Seja profissional. Seja competente. Não dependa dos outros para fazer seus próprios projetos. Não "faça igual" aos outros, crie sua própria identidade, sua própria marca a ponto de um cliente olhar e saber que é seu. Seja criativo e não seja "apenas mais um".
  10. Se vc passar por tudo isso com muita paciência, muita resignação, muita criatividade e muita disciplina e ainda conseguir amar o que faz, então vc estará apto a participar desse reino encantado do mundo dos personalizados e das festas. 


Boa sorte e bem vindo!
Elaine Vieira

Cobrando suas peças

Aqui segue um post que eu publiquei no meu grupo de cursos do facebook.
É uma publicação de 2015, mas muito válida pra quem está começando nessa área de scrap e personalizados.
Vale a leitura!

Cobrando suas peças

De Elaine Vieira em Quinta, 16 de julho de 2015 às 22:12

Vejo muitos artesãos por aí cobrando preços muito baixos pelos seus trabalhos.
Então resolvi escrever sobre isso pra quem ainda não tem experiência em precificação ou para aqueles que "acham que sabem cobrar"
Primeiro identifique se você trabalha por Hobby ou como Profissional. Hobby não importa quanto você gasta ou quanto vc cobra, o que importa é apenas a sua satisfação pessoal. Como profissional vc deve saber cobrar pelo seu trabalho, saber dar valor às suas peças para que os clientes te deêm credibilidade e valorizem seu trabalho.
Cobrar pouco em cima das suas peças, não faz de vc um excelente artesão e muito menos um artesão rico pq vai vender muito mais. Cobrar pouco, se vc resolver colocar na ponta do lápis verá que paga para trabalhar. Uma peça não é constituída apenas de material de trabalho, ela leva tempo, luz, água, telefone, internet, dedicação, amor, taxas de sites e hospedagens, contador, taxa simples, criatividade, abdicação de finais de semana, de almoços em família, de brincar com os filhos, entre outras coisas que não são contabilizadas na ponta do lápis.
Cobrar pouco faz vc perder credibilidade com cliente, cria uma desvalorização de suas peças e só trás até vc clientes que querem preço e não qualidade. Cliente que quer preço, jamais vai valorizar suas peças pois ele não entende nada a respeito, qqr personalizado feito de sulfite desde que custe menor que R$ 1,00 pra ele será ótimo. Cliente que deseja qualidade, ele entende o que está comprando! Ele quer material bom, com bom acabamento e com preço justo. Esse cliente está disposto a pagar o que realmente vale o seu trabalho.
Não atire para todo lado, escolha o seu público. Se vc quer capturar clientes que valorizem seu trabalho, não é entrando em grupos de artesãos que vc irá se destacar. Procure sites, grupos e pessoas que entendem o mínimo de artesanato e estejam dispostos a pagar o que ele vale.
Saiba vender seu trabalho! Não adianta somente cobrar, vc tem que vender! Venda seu tempo, venda sua abdicação, venda sua criatividade. Explique ao seu cliente que ser artesão é fazer cada peça com amor e dedicação, fazer cada peça uma a uma manualmente.
Não existe a frase: "cobro pouco pq na minha cidade cobram isso senão não vendo". Se sua concorrente cobra R$ 7,00 por uma letra em 3D (que já é um absurdo pelo trabalho que dá) e vc vai lá e cobra R$ 6,00 para poder vender mais que ela, isso gera um ciclo onde daqui a pouco vcs estarão vendendo letras em 3D por R$ 1,00. Oi? Vc acha que está ganhando com isso? Tem certeza?
Existe campo para todos. Existe concorrência para todos. Concorrente não é inimigamuito pelo contrário, pode ser uma excelente aliada. Converse com sua concorrente sobre preços, sobre clientes, sobre parcerias... 
Não tenha medo de cobrar o justo pelas suas peças! Cliente que valoriza o artesão e que busca qualidade, vai pagar por elas. Talvez chore um desconto o que vc poderá dar sem problema algum pq terá margem pra isso. Se o cliente achar caro, explique o item 5 pra ele. Pense, eu confiaria em algum profissional (advogado, médico, engenheiro, etc) que cobrasse muito barato pelos seus serviços? Um médico cobrando pouco, curaria minha doença? Um engenheiro cobrando pouco para fazer minha casa, no primeiro vento forte ela permaneceria em pé? 
Valor baixo afasta cliente, afinal ele vai achar que seu produto não é tão bom assim ou que vc não é tão profissional assim (pelo menos os que entendem). Existem muitos "que se julgam artesãos" por aí, cobrando preço baixo para poder vender e qdo chega na casa do cliente (se chegar) são peças feitas em sulfite, cortadas de qqr jeito com a tesoura, com baixa resolução... Isso só faz desmerecer a nossa categoria de artesões profissionais.
Seja profissional, aprenda a cobrar pelo seu trabalho, valorize suas noites em claro, crie peças novas e diferenciadas, venda seu tempo, seja amigo do seu concorrente e principalmente tenha qualidade!Seguindo esses passos, vc se tornará um excelente profissional na área e terá clientes totalmente satisfeitos com seus produtos, voltando todos os anos. 

Seja profissional! Seja competente! Seja Honesto! E aí se tornará um perfeito artesão!!!

Elaine Vieira

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Entenda o Mal de Alzheimer


O que é Alzheimer?

O Alzheimer é uma doença neuro-degenerativa que provoca o declínio das funções intelectuais, reduzindo as capacidades de trabalho e relação social e interferindo no comportamento e na personalidade. De início, o paciente começa a perder sua memória mais recente. Pode até lembrar com precisão acontecimentos de anos atrás, mas esquecer que acabou de realizar uma refeição. Com a evolução do quadro, o alzheimer causa grande impacto no cotidiano da pessoa e afeta a capacidade de aprendizado, atenção, orientação, compreensão e linguagem. A pessoa fica cada vez mais dependente da ajuda dos outros, até mesmo para rotinas básicas, como a higiene pessoal e a alimentação.

Qual a causa do Alzheimer?

A causa do Alzheimer é desconhecida, mas seus efeitos deixam marcas fortes no paciente. Normalmente, atinge a população de idade mais avançada, embora se registrem casos em gente jovem. Os cientistas já conseguiram identificar um componente genético do problema, só que estão longe de uma solução.


Quais os sintomas de Alzheimer?

Um aspecto fundamental do Alzheimer é a manutenção do chamado estado de alerta. A doença não reduz o estado de consciência. O paciente responde tanto aos estímulos internos quanto aos externos. Pode responder mal ou errado, mas está de "olho aberto", acompanhando as pessoas e tudo o que acontece em sua volta. Muitas vezes, os sintomas mais comuns, como a perda da memória e distúrbios de comportamento, são associados ao envelhecimento.
Mesmo com uma aparência saudável, os portadores do Mal de Alzheimer precisam de assistência ao longo das 24 horas do dia. O quadro da doença evolui rapidamente, em média, por um período de cinco a dez anos. Os pacientes, em geral, morrem nessa fase.

Como diagnosticar o Alzheimer?

Diagnosticar alguém com o Mal de Alzheimer não é tarefa fácil. A família do idoso imagina que se trata apenas de um problema consequente da idade avançada e não procura a ajuda de um especialista. Ao notar sintomas do Alzheimer, o próprio portador tende a escondê-los por vergonha. A família precisa estar atenta e, se identificar algo incomum, deve encaminhar o idoso à unidade de saúde mais próxima, mesmo que ela não tenha um geriatra ou um neurologista. É preciso diferenciar o esquecimento normal de manifestações mais graves e frequentes, que são sintomas da doença. Não é porque a pessoa está mais velha que não vai mais se lembrar do que é importante.
O acompanhamento médico é essencial para que se identifique corretamente a existência ou não do Alzheimer. Outras doenças, como a hipertensão - que dificulta a oxigenação do cérebro -, também podem originar falta de memória e sintomas de demências. Existem também demências que podem ser tratadas, como a provocada pelo hipotireoidismo.

Existe tratamento para o Alzheimer?

O SUS oferece, por meio do Programa de Medicamentos Excepcionais, alguns remédios utilizados para o tratamento do Alzheimer. É bom lembrar que os medicamentos não impedem a evolução da doença, que não tem cura. Os medicamentos para a demência têm alguma utilidade no estágio inicial, podendo apenas amenizar ou retardar os efeitos do Alzheimer.

1ª. Tratamento dos distúrbios de comportamento:

Para controlar a confusão, a agressividade e a depressão, muito comuns nos idosos com demência. Algumas vezes, só com remédio do tipo calmante e neurolépticos pode ser difícil controlar. Assim, temos outros recursos não medicamentosos, para haver um melhor controle da situação.

2ª. Tratamento específico:

Dirigido para tentar melhorar o déficit de memória, corrigindo o desequilíbrio químico do cérebro. Certas drogas podem funcionar melhor no início da doença, até a fase intermediária. Porém, seu efeito pode ser temporário, pois a doença de Alzheimer continua, infelizmente, progredindo. Estas drogas possuem efeitos colaterais (principalmente gástrico), que podem inviabilizar o seu uso. Também há o fato de que somente uma parcela dos idosos melhoram efetivamente com o uso destas drogas chamadas anticolinesterásicos, ou seja, não resolve em todos os idosos demenciados. Um certo medicamento lançado recentemente é um antagonista não competitivo dos receptores NMDA do glutamato. É mais usado na fase intermediária para avançada do Alzheimer, melhorando, em alguns casos, a dependência do portador para tarefas do dia a dia.
A família e a sociedade podem dar um grande apoio aos pacientes do Alzheimer. A Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz) é formada por familiares dos pacientes e conta com a ajuda de vários profissionais, como médicos e terapeutas. A associação promove encontros para que as famílias troquem experiências e aprendam a cuidar e a entender a doença e seus efeitos na vida dos idosos. Para a coordenadora de Saúde do Idoso do Ministério da Saúde, Neidil Espínola, mesmo com o desgaste, as famílias podem entender que, se o paciente sofre de uma doença incurável, pelo menos ele pode ser cuidado e receber carinho.


Perguntas frequentes

1) Por que interditar a pessoa portadora da doença de Alzheimer?

Um dos grandes problemas causados pela doença de Alzheimer é a redução da capacidade de discernimento, isto é, o doente não consegue entender a consequência dos seus atos, não manifesta a sua vontade, não desenvolve raciocínio lógico por causa dos lapsos de memória e perde a capacidade de comunicação, impossibilitando que as pessoas o compreendam. Por isso, a lei o considera civilmente incapaz.
A interdição serve como medida de proteção para preservar o paciente de Alzheimer de determinados riscos que envolvem a prática de certos atos como, por exemplo, evitar que pessoas "experientes" aproveitem-se da deficiência de discernimento do paciente para efetuar manobras desleais, causando diversos prejuízos, principalmente, de ordem patrimonial e moral.
Como exemplo, podemos citar a venda de um imóvel ou de um veículo, retirada de dinheiro do banco, emissão de cheques, entre outros.
A interdição declara a incapacidade do paciente de Alzheimer que não poderá, por si próprio, pratica ou exercer pessoalmente determinados atos da vida civil, necessitando, para tanto, ser representado por outra pessoa. Esse representante é o curador.

2) Como interditar o paciente de Alzheimer?

A interdição do paciente de Alzheimer é feita através de processo judicial, sendo necessário, para tanto, a atuação de um advogado. Entretanto, em alguns casos específicos, o Ministério Público poderá atuar, sendo, nesse caso, desnecessária a representação por advogado. No processo de interdição, o paciente será avaliado por perito médico que atestará a capacidade de discernimento da pessoa. O laudo emitido servirá de orientação para o juiz decidir pela intervenção, ou não. Além disso, o paciente deverá ser levado até a presença do juiz (se houver possibilidade) para que este possa conhecê-lo.

3) Quem é o curador?

Curador é o representante do interditado (no caso, o doente de Alzheimer) nomeado pelo juiz, que passará a exercer todos os atos da vida civil no lugar do paciente interditado. Irá administrar os bens, assinar documentos, enfim, cuidará da vida civil do paciente de Alzheimer.
Para facilitar a compreensão, é só imaginar a relação existente entre os pais e o filho menor de idade. A criança não pode assinar contratos, quem os assina em seu lugar são seus pais. A criança também não pode movimentar conta no banco, necessitando da representação dos seus pais para tanto. Com a interdição, podemos comparar o paciente interditado como sendo a criança, e os pais, o curador.

4) E a "procuração de plenos poderes", não possui a mesma finalidade da interdição?

Não, a interdição é mais ampla. Se o paciente de Alzheimer não for interditado, todos os atos praticados por ele serão válidos, a princípio. Ao passo que, se ele for interditado, seus atos serão NULOS. A procuração, por sua vez, não tem esse "poder", apenas confere ao representante o direito de atuar dentro dos limites a ele conferido na procuração, geralmente administrar patrimônio e assinar documentos - o paciente poderia praticar atos autônomos causando uma série de prejuízos. Atos, estes, que serão tidos como válidos, se praticados com boa-fé. Muitas vezes, a procuração se torna inviável porque o paciente não consegue assiná-la.

5) O que é o auxílio-cuidador pago pelo INSS?

É o acréscimo de 25% ao valor da aposentadoria quando o segurado, aposentado por invalidez, necessita de assistência permanente de outra pessoa. Muitas confusões são feitas em relação a este benefício.
Ele não é devido a quem necessita de um cuidador permanente, mas, sim, a quem se aposentou por invalidez devido a uma doença que precisa de cuidador em tempo integral.

6) O que é o benefício da prestação continuada paga pelo INSS?

É a garantia de um salário mínimo mensal, pago pelo INSS, à pessoa portadora de deficiência e ao idoso com 65 anos ou mais, que comprove não possuir meios de prover a própria manutenção, nem de tê-la provida por sua família. Para ter direito a esse benefício, o idoso não precisa ter contribuído à Seguridade Social, mas precisa provar que sua família possui renda mensal per capta (por pessoa da família) inferior a 1/4 do salário mínimo. Exemplo: um idoso com mais de 65 anos que resida na casa de sua filha, com o genro e mais dois netos. No caso de somente o genro trabalhar e ganhar R$ 1.000,00 por mês. Dividiremos R$ 1.000,00 por cinco pessoas (casal, dois filhos e o idoso), obteremos R$ 200,00 por pessoa - valor menor que um salário mínimo. Assim, nesse exemplo, o idoso tem direito ao benefício.




APAZ - Associação de Parentes e Amigos de Pessoas com Alzheimer, Doenças Similares e Idosos Dependentes: http://www.apaz.org.br/

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Smash The Cake

Você já ouviu falar em Smash The Cake? Sabe o que é?
Então vou te explicar...

Claro que ideias diferentonas assim, só podem ter vindo dos EUA.
Infelizmente o brasileiro não tem tanta criatividade assim e acaba copiando outros países. É só ligar a televisão brasileira que você irá me dar razão...

O que é Smash the Cake?
A tradução literal da palavra "Smash the cake" nada mais é que "Amassar o bolo".
Baseado nisso, algum fotógrafo teve a brilhante ideia de unir o bolo de aniversário à crianças pequenas pois a espontaneidade delas é fantástica.

Como é feito?
Dias antes da festa de aniversário da criança, cria-se um cenário que pode ser tanto ao ar livre quanto em estúdio, normalmente no tema que será a festa, coloca-se um bolo em um chão forrado e deixa a criança livre para se lambuzar.
É uma brincadeira divertida para a criança, além de fofo e o fotógrafo tem várias poses, caras e bocas pra tirar da criança e usar em banners ou lembrancinhas na festa.

Curiosidades:
A maioria dos fotógrafos prefere fazer as fotos ao ar livre até pela luz que fica ainda melhor.
Espalha-se uma toalha no chão, na grama, no estúdio e deixa a criança à vontade.
Coloca-se a criança com roupinhas temáticas e chapéu de festa.
A maioria é feita para festa do 1º aninho, mas isso não é uma regra, assim como pode-se fazer para qualquer idade e qualquer tipo de aniversário ou tema.
Bandeirolas podem compor o cenário, assim como peças que influenciem o tema.
Usa-se bandeirolas no bolo também ou algum topo que tenha identidade visual com o tema, a criança ou a idade.

Abaixo segue uma das fotos de peças que fiz para um Smash.



Agora vou postar algumas imagens sugestivas para o Smash.






Imagens cedidas pela Fabiana Monteiro Fotografia: https://www.facebook.com/fabianamonteirofotografia/timeline



terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Mousse fácil

Ainda falando de Ano Novo, vou contar pra vocês a sobremesa que fiz para nossa ceia e nosso almoço.


É uma sobremesa muito rápida e fácil de fazer, daquelas pra fazer de última hora quando chega visita em sua casa sem você esperar... ;p
E tipo, não tem uma vasilha bonita pra servir? Não se preocupe!!!
Qualquer taça de vinho que tenha em casa serve, o que vale é a criatividade.

Mousse Fácil

Ingredientes:

1 lata de leite condensado
1 lata de creme de leite
1 caixinha de 200 ml de chantilly (eu uso o amélia que é mais gostoso e encontra fácil)
1 saquinho de suco em pó, sabor de sua preferência

Eu já testei com suco de frutas vermelhas, morango, melancia e abacaxi, ainda pretendo testar com mais sabores.
Pode ser qualquer suco em pó que tenha em casa, seja os adoçados com açúcar ou com aspartame, tanto faz...
Já o chantilly, não testei com outras marcas e também não conheço se existe alguma outra marca que tenha caixinha nessa quantidade.
Aquele creme de leite "bate chantilly" também não testei, então na dúvida, vamos de amélia mesmo.
Já testei sem o chantilly e confesso: O sabor fica diferente!
Prefiro com o chantilly...
Há quem diga que fique enjoativo, mas aí vai do gosto de cada um. Como eu adoro chantilly, não achei que ficou.

O modo de fazer é mais fácil ainda que a receita:

Joga tudo no liquidificador e bate bem para misturar tudo, inclusive o pó.
E TCHARAM... Sua sobremesa está prontinha para ir à geladeira por alguns minutos gelar e servir.

Agora, se você quiser dar uma de Elaine ex-confeiteira também é fácil.
Pegue um pacote de bolacha que pode ser maria ou maizena, bata em um processador ou esfarele o quanto conseguir (com as mãos, socador, martelinho, etc), coloque no fundo da taça.
Depois coloque a mousse (bom que seja antes de levar à geladeira), e por cima coloque chantilly batido com bico de confeitar pitanga ou o da Wilton nº 01.
Pra dar um charminho a mais, salpique um farelinho de bolacha em cima e se tiver um pedaço da fruta utilizada no suco, faça um pequeno corte nela e coloque no bocal da taça.
Prontinho, aí está uma sobremesa chique, rápida, fácil, não requer treinamento nem tão pouco habilidade, uma charmosa mousse para você servir aos seus convidados e ainda dizer: "Nossa, deu um trabalhão fazer!!!"

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Dislexia

Hoje vamos inaugurar o marcador "Saúde" com esse excelente vídeo falando sobre Dislexia.
Este vídeo faz parte do filme "Como estrelas na terra".
É um filme lindo, quem ainda não assistiu, fica a recomendação.
O filme conta a história de um menino e 9 anos chamado Ishaan Awasthi que sofre de dislexia e estuda em uma escola normal repetindo uma vez o terceiro período. O menino diz que as letras dançam em sua frente e não consegue acompanhar as aulas e nem prestar atenção. Seu pai o trata com rispideza e é claro que não acredita no problema do filho, acha que é falta de interesse da parte dele. Quando o pai é chamado na escola para conversar com a diretora, ele decide levar o filho a um internato. O menino fica com menos vontade de aprender e de ser uma criança, ele acaba ficando deprimido, sente a falta da mãe, do irmão mais velho e da vida. A filosofia do internato é "Disciplinar Cavalos Selvagens". De repente aparece um professor substituto de artes que tinha uma metodologia própria, diferente das regras do internato. Quando o professor conhece Ishaan, percebe que o menino sofre de dislexia e decide ajudá-lo. Este não era um problema desconhecido pelo professor já que quando pequeno teve o mesmo problema e decide tirar o garoto do abismo no qual se encontrava . Ele ensinou Ishaan a ler e escrever, a partir desse momento o menino vai superando a pressão da família e suas próprias limitações. O filme mostra a importância do professor e seu poder de transformação nos alunos e como deve ensinar de forma a estimular a compreensão deles tornando a sala de aula, um lugar agradável e estimulante. Na escola onde Ishaan estudava, os professores só corrigiam os erros gramaticais dele e não percebiam que ele era uma criança especial, que precisava ser compreendida, e junto com seu professor pode ampliar seus conhecimentos, desenvolvendo a habilidade de leitura e escrita. O educador consegue mobilizar a escola a respeito da diversidade que existe na sala de aula, mostrando que é possível fazer com que o aluno desenvolva sua capacidade de aprendizagem a partir da compreensão e do incentivo. 
O filme mostra uma lição de vida. Um garoto que foi tratado com respeito por um professor, que soube valorizar e entender as diferenças, usa como forma de expressão a arte, incentivando-o e mostrando-o que seu problema pode ser superado e que sua deficiência não o tornava diferente dos outros. O que salvou o garoto não foi a descoberta da doença, mas sim, os novos métodos utilizados pelo educador, fazendo com que o menino aprendesse a lidar com sua diferença.



Falando sobre a Dislexia:

O que é Dislexia?

É importante saber que a dislexia não é uma doença, senão um distúrbio genético e neurobiológico que independe da preguiça, falta de atenção ou má alfabetização. O que ocorre é uma desordem no caminho das informações, o que inibe o processo de entendimento das letras e, por sua vez, pode comprometer a escrita. É claro que os sintomas da dislexia variam de acordo com os diferentes graus do transtorno, mas a pessoa tem dificuldade para decodificar as letras do alfabeto e tudo o que é relacionado à leitura. O disléxico não consegue associar o símbolo gráfico e as letras ao som que eles representam. Ele pode ser uma pessoa saudável e inteligente, porém com dificuldade acima do comum em aprender a ler. Geralmente, o disléxico possui um QI normal ou até mesmo acima do normal.


Quais os principais sintomas da Dislexia?

Os sintomas da dislexia variam de acordo com os diferentes graus do transtorno, mas a pessoa tem dificuldade para decodificar as letras do alfabeto e tudo o que é relacionado à leitura. O disléxico não consegue associar o símbolo gráfico e as letras ao som que eles representam. Podem confundir direita com esquerda, no sentido espacial, ou escrever de forma invertida, ao invés de “vovó”, “ovóv”, “topa” por “pato”. A dislexia também gera a omissão de sílabas ou letras como “transorno” para “transtorno”, até mesmo a confusão de palavras com grafia similar, por exemplo, n-u, w-m, a-e, p-q, p-b, b-d… Ter a necessidade de seguir a linha do texto com os dedos é outro sintoma de dislexia. O indivíduo sofre com a pobreza de vocabulário, escassez de conhecimento prévio, confusão com relação às tarefas escolares, podendo resultar num atraso escolar. A existência de casos de dislexia na família, dificuldades para compreensão de texto, reconhecer rimas e símbolos, decorar tabuada, inversão, acréscimo ou omissão de letras, saltar ou retroceder linhas no momento da leitura, são sinais de dislexia.
Alguns sinais que podem diagnosticar a dislexia:

– Quando a incompreensão na leitura ultrapassa a fase de alfabetização;

– A leitura é silabada;

– Faz adivinhações, por exemplo, entende a palavra “famoso” como “família” (pois esta última é mais frequente);

– Troca, omite ou inverte as letras durante a leitura;

– Substituição: “todos” por “totos”;

– Omissão: “Chuva forte” por “chuva fote”;

– Acréscimo de letras ou sílabas: “Estranho” por “estrainho”;

-Separação: “Está embaixo da cama” por “Está em baixo da cama”;

Ou “Caiu uma chuva” por “caiu um a chuva”;

– Junção: “A lua está entre as nuvens” por “Alua está entreas nuvens”.

Dislexia tem cura? Qual o tratamento?

Ainda não se conhece a cura para a dislexia. Mas, sabe-se que o tratamento da dislexia é um processo longo e que demanda persistência. Uma equipe multidisciplinar, formada por professor, pedagogo, psicólogo,psicopedagogo e fonoaudiólogo é fundamental para que você consiga não apenas conviver, como superar essa dificuldade. São eles que verificarão a importância do atendimento com outros profissionais, como neurologista.
É de extrema importância descartar a ocorrência de deficiências visuais e auditivas, déficit de atenção e problemas emocionais que possam dificultar o aprendizado para o diagnóstico de dislexia. Uma vez considerado o distúrbio, é chegado o momento de correr atrás de uma equipe multidisciplinar capacitada para fazer o diagnóstico e o tratamento. Diagnosticar que a pessoa é portadora de dislexia e conhecer os sintomas é o melhor caminho para evitar prejuízos escolares e sociais.

Fonte: http://www.centropsicopedagogicoapoio.com.br/

Para os educadores:



Quando houver suspeita de que um aluno possa ter um transtorno de aprendizagem, a escola deve providenciar junto às famílias o encaminhamento para avaliação multidisciplinar. A equipe escolar deve, ainda, promover o acompanhamento consistente e afirmativo dessas crianças e jovens, além de incentivar professores a desenvolver programas que favoreçam a integração social e o uso de ferramentas metodológicas que atendam a neurodiversidade em sala de aula.
Lembrem-se de que não podemos penalizar um indivíduo por possuir uma forma de aprender que não corresponde às expectativas da escola e ou da sociedade. Em geral, a abordagem escolar do aluno com transtorno de aprendizagem deve ser preventiva, individualizada, multissensorial e sequencial. 
Sugestões para lidar com alunos com dislexia ou outro transtorno específico de aprendizagem:

• A coordenação da escola deve informar aos professores de todas as disciplinas sobre a existência do transtorno e discutir com cada um deles quais estratégias serão empregadas.

• Evitar a solicitação de leitura em voz alta, em sala de aula.

• Oferecer a possibilidade de gravar as aulas expositivas, para que haja a opção de ouvir em casa.


• Disponibilizar tempo adicional para a elaboração de provas escritas e tarefas (em geral 25% a mais).


• Oferecer a oportunidade de o aluno ter um “tutor” para acompanhá-lo individualmente na escola e fora dela.


• Oferecer a oportunidade de responder às questões oralmente. 


• Valorizar a apropriação do conteúdo, independente da habilidade de leitura e escrita.

.• Explorar estratégias para a melhor compreensão do texto.

• Informar a família sobre a evolução do aluno, sobre as adaptações aplicadas e seus resultados.




sábado, 23 de janeiro de 2016

Um pouquinho sobre mim...

Eu sou uma pessoa que adora conhecimento, então estou sempre em busca de aprender alguma coisa. Me considero muito autodidata, porque aprendo muita coisa sozinha, lendo revistas, vendo vídeos, assistindo programas, testando um coisa aqui outra ali...
Já trabalhei em loja de roupas e sapatos, em empresa de propaganda e marketing, já trabalhei em escola, em joalheria, já tive minha primeira empresa que foi uma doceria, já fui modelo...
Não paro e gosto sempre de novidades.

Hoje meu trabalho se resume a scrap festa, fazendo convites, lembrancinhas, decorando e encantado mamães e crianças. Achei que era pouco pra mim ficar só nisso e vendo muita gente interessada nessa área, passei a dar cursos e vender material de scrap também.
Mas tenho as minhas paixões que seguem em paralelo comigo, como escrever e cozinhar.
Nem sempre estou inspirada em cozinhar, mas sempre que estou e tenho tempo, garanto que sai coisas interessantes.
E esses meus testes, irei mostrando pra vocês aqui no marcador "confeitaria".
Trarei minhas experiências, minhas técnicas que fui aprendendo ao longo do tempo e os desafios de se cozinhar e principalmente, de acertar!
Aqui também mostrarei meu trabalho de scrap festa e vídeos que irei fazendo daqui pra frente.
Acredito que será um blog bem interessante, vamos ver!
Posso contar com vocês pra me ajudar?

Kit Príncipes e Princesas

Esse é um kit baseado nos contos de fadas entre príncipes e princesas.
Temos caixa vestido, caixa farda, carruagem, os personagens e um castelo desenhado por mim (peça exclusiva até que alguém copie).


Uma foto publicada por Crie Recrie - Elaine Vieira (@crierecrie) em


Curta nosso Instagram - @crierecrie

Panetone de Frutas


Não gosto de panetone de frutas.
Aliás quando chega o Natal é uma tortura...
Uva passa na salada, no arroz, na farofa...
Há quem goste, ok!
Mas fala sério, pra que estragar algo saboroso com uva passa?
E o panetone que além da uva passa, tem mais um tanto de frutinha que nem sei o que é?
Blahh
Dei meu jeito no panetone!

Panetone de Frutas

Ingredientes:

Panetone pronto.
1 lata de leite condensado
chocolate em pó
1 colher (sopa) margarina
coco ralado a gosto

Cobertura:
1 lata de creme de leite sem soro (nesse caso a caixinha não rola)
1 barra de chocolate meio amargo ou ao leite

Modo de Fazer:

Corte a tampa do panetone e reserve.
Cave o miolo e deixe de ladinho.
Faça o brigadeiro até chegar no ponto de enrolar e jogue o coco ralado, misture e deixe esfriar.
Depois de frio, despeje no buraco do panetone uma parte, coloque o panetone que foi retirado do miolo e coloque o restante do brigadeiro.
Feche com a tampa e leve à geladeira enquanto prepara o ganache.
Corte em pedaços pequenos o chocolate, leve para derreter ou em banho maria ou no micro-ondas de 20 em 20 minutos, pois cada micro tem uma temperatura diferente.
Quando estiver quase derretido, retire e mexa até derreter o restante e acrescente o creme de leite aos poucos até ficar uma mistura uniforme.
Jogue por cima do panetone, jogue coco ralado por cima e leve a geladeira novamente por mais meia hora.
Está pronto sua obra de arte!!!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Começando um Blog


Sempre me questionei sobre ter ou não um blog.
Adoro escrever meus pensamentos, meus momentos, meus conceitos sobre tudo o que acontece em meu dia a dia, porém sempre achei que isso ocuparia muito meu tempo (ainda mais).
Marido sempre me apoiou a ter um, devido ao tanto que ele me vê escrever e falar sobre tudo.
Até que hoje eu resolvi que vou ter sim um blog e eis que aqui estou...